Veja o que já se sabe sobre o ataque que matou dois membros da Embaixada de Israel em Washington
Casal da embaixada israelense é alvo de ataque em Washington, enquanto tensões no Oriente Médio aumentam. Suspeito foi preso após gritar por "Palestina livre", refletindo a crescente onda de antissemitismo.
Tragédia em Washington: dois funcionários da embaixada de Israel mortos
Um jovem casal da embaixada de Israel foi assassinado na quarta-feira, 21, após deixar um evento no Capital Jewish Museum.
O suspeito, identificado como Elias Rodriguez, de 31 anos, gritou “Palestina livre” ao ser preso. O ataque é visto como um reflexo do crescente antissemitismo, especialmente com a intensificação da ofensiva israelense na Faixa de Gaza.
As vítimas, Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, estavam prestes a ficar noivos, com Lischinsky tendo comprado um anel de noivado recentemente. O ex-embaixador de Israel, Mike Herzog, confirmou que Lischinsky era israelense e Milgrim funcionária americana da embaixada.
A Polícia Metropolitana informou que o suspeito estava agindo de forma suspeita antes do tiroteio e foi contido pela segurança do evento. A autoridade não acredita que haja uma ameaça contínua para a comunidade.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, expressou condenação ao ataque, que ocorreu em um evento focado em ajuda humanitária. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu qualificou o ato como "horrível e antissemita".
Este incidente surge em meio a uma escalada de violência entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que se intensificou após os ataques de 7 de outubro, resultando em centenas de mortes e uma grave crise humanitária em Gaza.
Implicações humanitárias profundas: Enquanto a situação se agrava, cerca de 2,3 milhões de habitantes de Gaza enfrentam escassez de alimentos, com organizações humanitárias lutando para fornecer assistência.