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Veja o que se sabe até agora sobre o ressarcimento para quem teve dinheiro desviado na fraude do INSS

Governo federal discute ressarcimento de aposentados e pensionistas afetados por fraude no INSS, mas ainda sem data definida. Reunião marcada para esta quarta-feira pode trazer novidades sobre o processo e uso de recursos públicos.

Governo federal ainda não definiu data nem logística para o ressarcimento de aposentados e pensionistas prejudicados por fraude no INSS. Associações cadastraram beneficiários sem autorização e realizaram cobranças ilegais.

Uma reunião no Palácio do Planalto na terça-feira (6) não resultou em anúncios definitivos. Uma nova reunião está agendada para quarta-feira (7).

Nos bastidores, discute-se o uso de recursos públicos para garantir pagamento, pois apreensões até agora podem não ser suficientes. O presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, afirmou que o ressarcimento será feito diretamente na conta do benefício, sem PIX ou depósitos em contas diferentes.

A opção é utilizar uma folha suplementar para garantir o depósito. Waller alertou: “não assine nada, não abra link, não acredite em golpes”.

Dificuldades no cálculo do prejuízo persistem. O governo cogita usar o aplicativo Meu INSS para que beneficiários indiquem os valores descontados, mas muitos não têm acesso à internet.

A estimativa é de que 4,1 milhões de beneficiários foram vítimas, com um prejuízo de até R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

O presidente Lula determinou o processo das associações responsáveis e expressou preocupação com novos golpes que podem enganar aposentados, como criminosos que se passam por funcionários do INSS.

A expectativa é que a reunião de quarta-feira leve a definições sobre o uso de recursos públicos e acelere o processo de devolução.

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