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Veja os influenciadores alvos de operação por jogos ilegais: esquema movimentou R$ 4 bilhões

Operação investiga influenciadores por promoção ilegal de jogos de azar e lavagem de dinheiro. A polícia realiza buscas em vários estados e aponta uma organização criminosa estruturada por trás das atividades ilícitas.

Operação Desfortuna da Polícia Civil do Rio mira 15 influenciadores digitais, incluindo Bia Miranda e Buarque, por promoção ilegal de jogos de azar, com indícios de lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.

A ação abrange Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, cumprindo 31 mandados de busca e apreensão.

Os investigados são acusados de usar redes sociais para divulgar o jogo "Tigrinho", fazendo promessas enganosas de lucros fáceis para atrair seguidores a plataformas de apostas proibidas.

A polícia identificou enriquecimento incompatível com a renda declarada, com ostentação de estilos de vida luxuosos e movimentações bancárias suspeitas que ultrapassam R$ 4 bilhões.

O delegado Renan Mello destacou que o grupo usa as redes para promover cassinos on-line, não apenas casas de apostas, com promessas de ganhos irreais. O modelo de negócio favorece os influenciadores em cima das perdas dos apostadores.

As investigações incluem colaborações com o Gabinete de Recuperação de Ativos e o Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro.

Durante a operação, o influenciador Mau Mau foi detido após ser encontrada uma pistola com numeração suprimida em sua casa.

A operação também culminou em mandados em Minas Gerais, resultando na apreensão de veículos importados e ações contra uma influenciadora e um aliciador.

A defesa de Bia Miranda e Buarque não se manifestou até o momento.

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