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Veja qual estratégia política por trás da escolha de Alckmin para coordenar a resposta ao tarifaço de Trump

Alckmin assume coordenação das negociações com empresários para mitigar impactos das tarifas de Trump. Estrategicamente, sua atuação busca fortalecer laços com o setor econômico paulista e preparar o governo para futuras decisões.

'Antes era atentado contra democracia, agora é economia', diz Alckmin sobre Bolsonaro e Trump.

A escolha do governo de entregar ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) a coordenação da resposta ao tarifaço de Donald Trump foi técnica e política.

Essa decisão visa aproximar o governo do empresariado de São Paulo, fortemente impactado pela decisão de Trump.

Alckmin, ex-governador por quatro mandatos, é um contraponto ao atual governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que apoiou Trump após sua eleição.

Atualmente, Alckmin é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e busca dialogar com setores da economia brasileira, como indústria e agronegócio.

Reuniões sobre as tarifas dos EUA estão programadas para terça-feira (15): uma com empresários da indústria e outra com representantes do agro.

O Planalto também planeja se reunir com setores que importam produtos dos EUA, devido às possíveis consequências da Lei da Reciprocidade Econômica que será regulamentada.

Desde o início do ano, Alckmin está à frente das negociações sobre tarifas e se reúne com empresários afetados.

Nos debates sobre a reeleição de Lula, Alckmin é frequentemente mencionado como um trunfo eleitoral para as eleições de 2025, seja para o governo de São Paulo ou uma vaga no Senado, embora ele prefira continuar na chapa presidencial.

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