Veja se o seu Estado ganha ou perde com o tarifaço de Trump, segundo estudo da UFMG
Espírito Santo enfrenta maior impacto proporcional do tarifaço de Trump no Brasil, com previsão de queda de 0,45 p.p. no PIB. Apesar disso, a análise do Cedeplar indica que o Brasil pode experimentar um impacto líquido positivo devido a redirecionamentos de demanda global.
O Espírito Santo é o estado mais afetado pelo tarifaço do presidente dos EUA, Donald Trump, que entrou em vigor em 6 de setembro.
Impacto previsto: 0,45 ponto porcentual (p.p.) sobre o PIB em dois anos.
Outros estados severamente atingidos:
- Pará: -0,33 p.p.
- Amapá: -0,31 p.p.
- Santa Catarina: -0,28 p.p.
Em valores absolutos, São Paulo é o mais perjudicado, com perda de US$ 2,4 bilhões.
A metodologia do estudo do Cedeplar considera:
- Impacto direto das tarifas dos EUA ao Brasil.
- Exceções divulgadas.
- Taxas aplicadas a outros parceiros comerciais (Japão, UE, China).
- Retaliação chinesa (tarifa de 10%).
Resultados do estudo:
- Impacto direto das tarifas: 0,26 p.p. do PIB ou US$ 31 bilhões.
- Demandas adicionais do resto do mundo: US$ 19 bilhões.
- Efeito líquido do tarifaço: 0,1 p.p. ou US$ 12 bilhões.
Alguns estados, como Amazonas, podem ter impacto positivo:
- PIB do Amazonas: -0,93 p.p. pelas tarifas; +1,29 p.p. pelo efeito global.
- Efeito final: ganho de 0,36 p.p..
- Mato Grosso: +0,01 p.p.; Mato Grosso do Sul: +0,10 p.p.
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