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Vencemos a guerra sem atirar, diz Hugo Motta sobre desobstrução

Hugo Motta classifica retorno ao plenário como triste e destaca sucesso no diálogo. O presidente da Câmara comenta sobre os desafios políticos e a obstrução por parte da oposição em meio à crise no Congresso.

Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, afirmou na 5ª feira (7.ago.2025) que o tempo que levou para reassumir sua cadeira "não foi uma humilhação", mas um "episódio triste".

Em entrevista ao Metrópoles, Motta comentou sobre as possíveis concessões feitas para retomar as atividades, incluindo a pauta do PL da anistia.

Ele destacou que não houve necessidade de violência ou uso de forças policiais, ressaltando o diálogo como chave para a resolução.“Conseguimos conduzir tudo pelo diálogo”, afirmou.

Motta se referiu à oposição que se dirigiu ao ex-presidente Arthur Lira (PP-AL) para seguir com pautas de interesse, afirmando que isso “não o diminui ou diminui a Casa”.

Após obstruções nos plenários, reuniões de líderes foram convocadas. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), mencionou um acordo para discutir a anistia para condenados do 8 de janeiro, mas posteriormente negou que houvesse um acordo fechado.

Na última 3ª feira (5.ago), a oposição ocupou os plenários da Câmara e do Senado, com o senador Magno Malta (PL-ES) acorrentado à Mesa Diretora. O ato foi motivado pelo "abuso de poder" do ministro do STF, Alexandre de Moraes, sobre a direita brasileira.

A oposição só liberará os plenários se houver um diálogo favorável com os presidentes Hugo Motta e Davi Alcolumbre (União-AP).

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