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Vendas de Crocs tropeçam em tarifa e incerteza, e levam a pior queda desde a pandemia

Crocs enfrenta dificuldades financeiras com queda de ações e previsão de receita pior do que esperada. Cautela dos consumidores e elevação das tarifas impactam negativamente o desempenho da marca.

Ações da Crocs despencam devido a perspectivas fracas de vendas.

As ações da Crocs tiveram a maior queda desde a pandemia, com uma baixa de até 29% nas negociações de quinta-feira em Nova York.

A empresa alertou que a receita do terceiro trimestre deverá cair entre 9% a 11%, bem abaixo da expectativa dos analistas de crescimento.

Executivos da Crocs também afirmaram que não restabelecerão a orientação para o ano, devido a mudanças nas políticas comerciais globais.

O CEO Andrew Rees destacou que os consumidores dos EUA estão sendo cautelosos com os gastos, impactados por aumentos de preços e queda no tráfego em lojas.

A Crocs, assim como a Steve Madden e a Lululemon, enfrenta desafios da incerteza econômica e tarifas altas, principalmente da China.

A empresa planeja reduzir a dependência da produção na China, que atualmente representa 22% dos produtos enviados aos EUA, e está focada em cortes de custos e redução de estoques.

Segundo a analista Abigail Gilmartin, isso pode dificultar a resposta da Crocs às pressões tarifárias, especialmente por reduzir promoções para preservar sua imagem de marca.

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