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Vendas no varejo brasileiro recuam 0,1% em junho e frustram expectativas

As vendas no varejo brasileiro mostraram desempenho abaixo do esperado em junho, com quedas significativas tanto no varejo restrito quanto no ampliado. Os resultados refletem um cenário desafiador para diversas categorias, com analistas revisando suas projeções para o setor.

Volume de vendas no varejo restrito caiu 0,1% em junho, comparado a maio, conforme a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, divulgada em 13 de julho. Em maio, houve recuo de 0,4% (dado revisado).

A mediana das projeções do VALOR DATA, de 24 consultorias, previa alta de 0,9%. Na comparação com junho de 2024, o varejo restrito cresceu 0,3%, abaixo da expectativa de 2,9%. Acumula 2,7% de alta em 12 meses e 1,8% no ano.

A receita nominal do varejo restrito subiu 0,2% em junho, com alta de 5,4% comparado a junho de 2024.

No varejo ampliado (inclui veículos e material de construção), o volume de vendas caiu 2,5% em junho. Consultorias esperavam uma alta de 0,2%. Na comparação com junho de 2024, a queda foi de 3%, enquanto o resultado em 12 meses acumulou alta de 2%.

A receita nominal do varejo ampliado recuou 2,9% em junho, com uma alta de 1,2% comparado a junho de 2024.

Das oito atividades no varejo restrito, cinco apresentaram queda em junho. Os destaques negativos foram:

  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,7%)
  • Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,5%)
  • Móveis e eletrodomésticos (-1,2%)
  • Artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (-0,9%)
  • Supermercados e produtos alimentícios (-0,5%)

Os segmentos em alta foram:

  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,0%)
  • Tecidos, vestuário e calçados (0,5%)
  • Combustíveis e lubrificantes (0,3%)

No varejo ampliado, houve queda de 1,8% em veículos e recuo de 2,6% no material de construção.

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