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Venezuela condena mulher a dez anos de prisão por críticas ao regime em rede social

Mulher é condenada por criticar militante chavista nas redes sociais em meio a protestos eleitorais. A sentença levanta preocupações sobre a repressão à liberdade de expressão na Venezuela.

A Justiça da Venezuela condenou a dez anos de prisão Merlys Oropeza, uma mulher de 25 anos, por criticar uma militante do chavismo nas redes sociais.

A sentença ocorreu no dia 23 de junho no estado de Monagas, após ser julgada por incitação ao ódio, sob uma lei considerada por críticos como um instrumento para intimidar opositores.

Oropeza foi presa em 9 de agosto de 2024, após publicar no Facebook uma mensagem sobre o programa de alimentos do governo. A postagem foi vista como uma crítica e levou a uma denúncia às autoridades.

Em uma carta para seus pais, divulgada nas redes sociais, ela expressou: "Estou destruída, mãe, estou vazia, pai". Isso reflete seu desespero diante da situação.

Cerca de 2.400 pessoas foram detidas durante os protestos contra a reeleição de Nicolás Maduro em julho de 2024, que resultaram em 28 mortos e quase 200 feridos.

Desde novembro de 2024, o regime anunciou a libertação de alguns detidos, embora muitos ainda estejam em condições de saúde precárias.

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