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Venezuela rejeita decisão do Tribunal de Haia para suspender eleições em território disputado com a Guiana

Venezuela desconsidera ordem da Corte Internacional de Justiça e mantém eleições em território disputado. Governo reivindica negociações diretas com a Guiana para resolução do conflito pelo Essequibo.

Venezuela rejeita ordem da CIJ

O governo da Venezuela anunciou, nesta sexta-feira (2), que não cumprirá a ordem da Corte Internacional de Justiça (CIJ) que suspendeu as eleições marcadas para 25 de maio na região de Essequibo, em disputa com a Guiana.

Caracas declarou que não reconhece a jurisdição da CIJ e que seguirá com o pleito. A disputa pelo Essequibo envolve 160 mil km² ricos em recursos naturais e histórico de conflitos desde o período colonial.

A Guiana acionou a CIJ para barrar a eleição, e na quinta-feira (1º), a Corte determinou que a Venezuela deve “abster-se de realizar eleições”. A decisão foi considerada “abusiva” e “intervencionista” pelo governo venezuelano.

Caracas defende que a questão deve ser resolvida dentro do direito interno do país, baseando-se no Acordo de Genebra de 1966. A Guiana, por sua vez, apoia-se em laudo arbitral de 1899.

No comunicado, a Venezuela exigiu que a Guiana retome as negociações bilaterais e classifica o Acordo de Genebra como o único caminho para uma solução pacífica.

Ainda, foi indicado o almirante Neil Villamizar como governador da região. Em resposta, autoridades guianenses alertaram que qualquer represente da Venezuela no Essequibo será preso por traição.

Com informações da AFP

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