Venezuela se prepara para reação militar contra os EUA com 4,5 milhões de paramilitares mobilizados

Se aproximação da frota naval americana à costa da Venezuela, o presidente Nicolás Maduro anunciou a mobilização de 4,5 milhões de paramilitares para reagir às "ameaças" dos EUA.

A frota inclui três destróieres — USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson, projetados para combater o tráfico de drogas. A porta-voz do governo dos EUA, Karoline Leavitt, afirmou que Trump usará “toda a força” contra o regime de Maduro.

Ordem militar contra cartéis de drogas: A Marinha dos EUA mobilizou um contingente, como parte de uma ordem do dia 8 de agosto. A diretiva permite operações militares contra cartéis latino-americanos, considerados ameaças à segurança nacional dos EUA.

No mesmo dia, a recompensa por informações sobre Maduro subiu para US$ 50 milhões, sendo ele acusado de liderar o Cartel de los Soles.

Durante um encontro, Maduro declarou: “Vou ativar um plano especial com mais de 4,5 milhões de paramilitares.” Ele referiu-se a uma “ameaça bizarra” e afirmou que “a Venezuela defenderá nossos mares, nossos céus e nossas terras.”

Possível intervenção: Fontes brasileiras indicam que a movimentação dos EUA pode preparar o terreno para uma intervenção militar, com a cabeça de Maduro sendo oferecida a prêmio.

A Marinha mobilizou mais de 4 mil fuzileiros navais e marinheiros para a América Latina. Isso inclui um submarino nuclear e aeronaves de reconhecimento, com operações previstas para vários meses.

Repressão aos cartéis de drogas: Essa ação é parte de um esforço de Trump para limitar a migração e proteger a fronteira.

Milícia Nacional: Criada em 2007, a milícia é um componente da Força Armada Nacional Bolivariana, com 5 milhões de reservistas. Maduro destacou o apoio dos militares e pediu formação das milícias para defender a pátria.