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Venezuelanos deportados a El Salvador têm direito de contestar decisão, decide juiz

Juiz determina que deportados venezuelanos possam contestar suas detenções nos EUA. Governo Trump terá uma semana para explicar como facilitará esse processo legal.

Centenas de venezuelanos deportados dos EUA para El Salvador têm a chance de contestar suas detenções, segundo decisão do juiz federal James Boasberg.

A decisão foi proferida nesta quarta-feira (4), dando ao governo Trump uma semana para facilitar esses processos legais. O juiz não ordenou a retorno imediato dos deportados, mas destacou que eles não tiveram aviso prévio ou direito de contestar suas remoções.

Os deportados foram enviados a El Salvador em março, após Trump invocar a Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798, visando membros da gangue Tren de Aragua sem seguir os padrões normais de imigração.

Essa decisão é a primeira a abordar o caso desses detidos. Nenhuma resposta foi fornecida pela Casa Branca ou pelo Departamento de Justiça.

Familiares e advogados de muitos deportados negam vínculos com gangues e afirmam que não puderam contestar as alegações.

Uma decisão da Suprema Corte dos EUA em abril assegurou que migrantes têm o direito de contestar suas remoções. Desde então, tribunais proibiram deportações sob a referida lei, mas isso se aplica apenas a venezuelanos nos EUA.

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