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Verde vira valor agregado e item obrigatório de imóveis de luxo

Mercado imobiliário de alto padrão no Brasil incorpora bioarquitetura e enfatiza a vegetação, transformando o "mato" em elemento de luxo. Arquitetos defendem a necessidade de arborização urbana e o uso de espécies nativas em projetos.

Transformação do "mato" no mercado imobiliário:

Antigamente visto como obstáculo ao progresso, o mato se tornou um elemento desejável no setor imobiliário de alto padrão, especialmente na bioarquitetura.

Arquitetura biofílica é tendência em projetos lançados por construtoras renomadas, onde a vegetação é tão importante quanto as áreas de lazer.

O arquiteto Greg Bousquet se destacou com o projeto Harmonia 57, que implementou o reaproveitamento das águas da chuva, e atualmente desenvolve edifícios altos em Curitiba, como Pace e Age.

Bousquet defende o fomento à arborização nas cidades e cita o exemplo de Singapura como inspiração.

O conceito de "rewilding" busca promover a diversidade espontânea na vegetação, alinhando-se ao pensamento do botânico Ricardo Cardim, que critica o uso de espécies exóticas que desestabilizam biomas locais.

Cardim desenvolveu "florestas de bolso" em São Paulo e propõe a criação de um Sistema Unificado de Arborização para promover projetos de arborização.

Rodrigo Oliveira, também destaque na bioarquitetura, defende o uso consciente de espécies exóticas e acredita na autossuficiência do fornecimento de verde para seus projetos.

O paisagista Benedito Abbud enfatiza a importância dos jardins terapêuticos e é responsável pelo paisagismo em projetos de grande porte, ressaltando a revitalização do espaço urbano.

O cenário atual demonstra uma valorização do verde e um compromisso com a sustentabilidade no desenvolvimento urbano.

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