Vereadora do PT morta no RS era de facção criminosa, diz polícia
Investigação revela que a vereadora Elisane Rodrigues estava ligada a uma organização criminosa, e seu assassinato foi motivado por disputas internas. A polícia prendeu uma mulher suspeita de ser a mandante do crime, enquanto o possível assassino já havia sido detido dias após o ocorrido.
Investigação sobre a morte da vereadora Elisane Rodrigues:
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul confirmou que Elisane Rodrigues, vereadora do PT em Formigueiro, foi assassinada a facadas em 16 de junho de 2025, e estava ligada a uma organização criminosa. Motivação política para o crime foi descartada.
Elisane, de 49 anos, recebeu apoio da primeira-dama, Janja Lula da Silva, que se manifestou nas redes sociais sobre a violência contra as mulheres.
No dia 10 de julho de 2025, a polícia prendeu a mulher suspeita de ser a mandante do assassinato. Três dias após o crime, um jovem de 18 anos foi detido como possível assassino.
De acordo com o delegado Antônio Firmino de Freitas Neto, a vereadora foi atraída ao local do crime sob um pretexto. Investigações revelaram que a motivação estava relacionada a brigas internas na facção criminosa, e não a dívidas do seu filho, como inicialmente se pensava.
Rodrigo Marcial, vereador de Curitiba, destacou em redes sociais que Elisane possuía cerca de R$ 500 mil nas contas e que o filho também tinha vínculos com o tráfico de drogas.
A crítica se estendeu aos petistas que se manifestaram após o crime, com Marcial alegando que o partido ignora os laços de sua base com o crime organizado. Desde então, o PT não se pronunciou novamente sobre o caso.