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Vereadores de São Paulo aprovam mudança de nome da Guarda Civil para Polícia Municipal

Câmara aprova mudança de nome da Guarda Civil Metropolitana para Polícia Municipal após negociações intensas. Projeto, que visa alinhamento com decisão do STF, segue agora para regulamentação das novas diretrizes.

Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou na noite de quinta-feira a mudança do nome da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para Polícia Municipal.

A proposta, da vereadora Edir Sales (PSD), recebeu 42 votos a favor e dez contra. O texto seguirá para promulgação.

A aprovação demandou articulação da base do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que suspendeu a sessão para negociações até tarde. O secretário-chefe da Casa Civil, Enrico Misasi, esteve presente durante o processo.

A ideia de mudança que deveria ter sido aprovada em fevereiro foi atrasada por falta de consenso, incluindo a oposição e parte da base. A alteração ocorre após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheceu funções policiais para guardas municipais.

Parlamentares do União e do PL criticaram a mudança, alegando que serviria apenas como “publicidade” para Nunes, pedindo discussões mais amplas sobre direitos dos agentes de segurança.

O que causou o atraso na aprovação? Diversos substitutivos e emendas por vereadores complicaram o trâmite. A Câmara definiu suas Comissões permanentes na mesma noite, permitindo a votação apenas após essa análise.

Próximos passos: O prefeito enviará um novo Projeto de Lei para regulamentar diretrizes da GCM, mas sem alterar a aposentadoria especial, uma das principais demandas da categoria.

A proposta será um complemento ao PL que muda o nome da GCM, originalmente apresentado por Edir Sales em 2017. O STF decidiu que guardas podem atuar em policiamento ostensivo, mas não em investigações. O Ministério Público fará o controle externo da corporação.

Especialistas lembram que a ampliação das competências exige aprovação de leis específicas por cada município.

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