Vereadores do Rio aprovam separação de Barra e Recreio da Zona Oeste “Raiz”
Câmara aprova nova divisão que cria a Zona Sudoeste, separando-a da Zona Oeste “Raiz”. A mudança visa melhorar a gestão pública e a alocação de recursos nos bairros recém-classificados.
A Câmara de Vereadores do Rio aprovou a criação da nova Zona Sudoeste em votação final, separando a Zona Oeste “Raiz” de bairros como Campo Grande, Santa Cruz e Bangu dos bairros do "outro lado do túnel da Grota Funda".
A nova Zona Sudoeste incluirá: Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Anil, Camorim, Cidade de Deus, Curicica, Freguesia, Gardênia Azul, Grumari, Itanhangá, Jacarepaguá, Joá, Praça Seca, Pechincha, Rio das Pedras, Tanque, Taquara, Vargem Grande, Vargem Pequena e Vila Valqueire.
A proposta foi aprovada com 31 votos favoráveis, 2 contrários e 4 abstenções. O vereador Dr. Gilberto (Solidariedade) é o autor da proposta, que agora segue para o prefeito Eduardo Paes, que sinalizou a intenção de sancionar o projeto.
Com essa nova divisão, a Zona Oeste permanecerá com os bairros: Bangu, Vila Kennedy, Deodoro, Campo dos Afonsos, Gericinó, Jardim Sulacap, Magalhães Bastos, Padre Miguel, Realengo, Santíssimo, Senador Camará, Vila Militar, Barra de Guaratiba, Campo Grande, Cosmos, Santa Margarida, Guaratiba, Inhoaíba, Paciência, Pedra de Guaratiba, Santa Cruz, Senador Vasconcelos e Sepetiba.
Como consequência, a população da Zona Oeste cairá de 3 milhões para 1,8 milhão, enquanto a Zona Norte passará a ser a mais populosa, com 2,1 milhões de habitantes. A cidade conta com cerca de 6,2 milhões de moradores.
Dr. Gilberto defendeu que a mudança visa evitar um “limbo jurídico” para os bairros, facilitando recursos e fiscalização pública. Dois vereadores votaram contra, argumentando que a divisão pode dar a impressão de separação entre áreas ricas e pobres, enquanto outros apoiam a nova estrutura.
Moradores, como Cátia Regina Pereira, veem benefícios na nova classificação, acreditando que ela pode melhorar a distribuição de investimentos. No entanto, Helaide Teixeira considera que a mudança não alterará a vida cotidiana dos moradores.