Vibra x Ultrapar: qual distribuidora de combustíveis se saiu melhor no 2T25?
Resultados do 2T25 mostram desempenho misto entre Ultra e Vibra, com alta nas ações da primeira e desafios enfrentados pela segunda. Analistas destacam que, apesar do cenário desafiador, a Ultrapar superou expectativas, enquanto a Vibra apresentou margens e EBITDA abaixo do esperado.
Consultoria aponta cenário desafiador no setor de distribuição de combustíveis no 2T25
No segundo trimestre de 2025 (2T25), o setor de distribuição de combustíveis enfrentou volatilidade nos preços e margens pressionadas.
As companhias Grupo Ultra (UGPA3) e Vibra Energia (VBBR3) divulgaram seus resultados recentemente:
- Grupo Ultra: Ações subiram 4,01%, alcançando R$ 17,64. EBITDA recorrente de R$ 1,540 bilhão superou expectativas do Bradesco BBI em 2%.
- Vibra Energia: Ações em alta de 0,71%, a R$ 21,35, mas com EBITDA abaixo das expectativas e perdas de estoque.
A Ultra se destacou com margem Ebitda de R$ 118/m³, superior à da concorrente Vibra, que foi de R$ 113/m³. O BTG Pactual avaliou o EBITDA da Ultrapar em R$ 1,5 bilhão, com a Ultragaz superando projeções.
O fluxo de caixa livre da Ultra foi negativo em R$ 180 milhões, aumentando a alavancagem para 1,9x. O JPMorgan manteve recomendação “overweight” para Ultrapar, com preço-alvo de R$ 23.
A Vibra apresentou lucro líquido de R$ 292 milhões, acima das expectativas, mas enfrentou dificuldades no segundo trimestre e recomendações positivas para seu futuro.
A Raízen reportou prejuízo líquido de R$ 1,8 bilhão, impactada por desempenho operacional ruim e alavancagem. A expectativa é de melhora na distribuição de combustíveis, mas desafios para o açúcar.
Analistas continuam a monitorar a situação das empresas, favorecendo a Vibra no setor. As incertezas regulatórias e desempenho financeiro permanecem pontos de atenção.