Vídeo de Felca deflagra investidas sobre regulação das redes
O polêmico vídeo de Felca divide posições entre esquerda e direita, refletindo a complexidade do debate sobre a proteção das crianças na internet. Enquanto a esquerda defende uma regulação das plataformas, a direita critica a iniciativa como uma forma de censura e propõe endurecimento das leis penais.
Debate sobre sexualização infantil acirra divergências políticas após o vídeo “adultização” de Felipe Bressanim Pereira, Felca, postado em 6 de agosto de 2025.
As discordâncias surgem sobre a maneira de evitar a sexualização das crianças:
- Esquerda: Pede regulação rígida das plataformas digitais devido à omissão frente a conteúdos prejudiciais.
- Direita: Considera o vídeo uma cortina de fumaça, optando por endurecimento penal contra a exploração infantil.
Na quarta-feira (13.ago.2025), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou uma proposta de regulação das redes sociais para jovens e crianças. A decisão do STF sobre a responsabilidade das plataformas também se aproxima de sua publicação oficial.
Um dia antes, a primeira-dama Jana Lula da Silva respaldou a regulação, enquanto a hashtag “regulação é proteção” ganhou destaque nas redes sociais.
Iniciativas da esquerda incluem:
- Guilherme Boulos (Psol-SP) apoiou a regulamentação, afirmando que “as big techs não podem mandar no Brasil”.
- Tabata Amaral (PSB-SP) apresentou um projeto para proibir monetização de vídeos com crianças.
Entre os políticos da direita, houve mudança de posicionamento:
- Nikolas Ferreira (PL-MG) inicial e posteriormente alegou que o caso era uma estratégia de governo.
- Outros deputados, como Coronel Fernanda (PL-MT) e Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG), apresentaram projetos focados no endurecimento da legislação.
Caroline de Toni (PL-SC) criticou a utilização da mobilização popular como “censura”, acusando o governo de explorar o tema para silenciar a oposição.