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Vietnã conseguiu um acordo comercial antecipado com Donald Trump. Valeu a pena?

Acordo comercial entre EUA e Vietnã gera incertezas sobre tarifas para exportação de produtos. Empresas locais temem penalidades devido à cláusula de transembarque e à dependência de insumos chineses.

Analisando a recente situação comercial da Thanh Cong Garment, fornecedora vietnamita para grandes marcas como Adidas e Calvin Klein, a empresa enfrentou muita incerteza após um acordo com os EUA para evitar tarifas elevadas de Donald Trump.

O Vietnã foi um dos poucos países a fechar acordo para evitar tarifas, mas não recebeu detalhes adicionais. A tarifa geral anunciada foi de 20%, reduzida de 46%, mas questões sobre a cláusula de transembarque — que pode penalizar mercadorias redirecionadas — geraram preocupações.

O presidente da Thanh Cong, Tran Nhu Tung, expressou dúvidas sobre a tarifa aplicável a produtos usando insumos chineses, enquanto especialistas alertaram que a implementação pode ser desvantajosa para o Vietnã, onde a dependência do comércio é alta.

A relação comercial do Vietnã com os EUA, com um superávit de US$ 123 bilhões, é crucial para seu crescimento econômico. Acusações persistem sobre o país servindo como um canal para produtos chineses buscarem evitar tarifas.

A definição de transembarque pode variar, afetando diretamente os custos para empresas que utilizam insumos chineses. Uma resposta excessiva à definição poderia afetar a indústria, uma vez que muitos materiais são importados da China.

Um fator preocupante é como a nova tarifa do Vietnã se comparará à de seus vizinhos, o que pode impactar sua capacidade de competir como um centro de manufatura.

Embora o investimento externo direto tenha aumentado, as tarifas devem resultar em preços mais altos e possível redução na demanda.

Em resumo, o Vietnã continua a sua luta para navegar por um cenário comercial repleto de inseguranças.

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