Vini Jr. cai na malha ética da Uefa

A UEFA abriu uma investigação sobre o comportamento de quatro jogadores do Real Madrid: Antonio Rüdiger, Kylian Mbappé, Daniel Ceballos e Vinicius Júnior.

A investigação ocorre após a partida contra o Atlético de Madrid, em 12 de março, pelas oitavas de final da Champions League, onde os merengues venceram nos pênaltis.

Os atletas são acusados de conduta indecente ao provocarem a torcida adversária. Os destaques das acusações incluem:

• Rüdiger: gesto sugerindo o corte da cabeça dos rivais;
• Mbappé: toque em seu órgão genital;
• Vinicius Júnior: provocações aos torcedores.

Todos os investigados correm o risco de suspensão de uma ou mais partidas e podem ficar de fora do confronto nas quartas de final contra o Arsenal.

Além disso, a FA inglesa solicitou o banimento de Lucas Paquetá, acusado de manipulação de resultados em apostas esportivas, levantando preocupações sobre a ética no esporte.

A imagem de Vinicius Júnior, um ícone na luta contra o racismo, também é afetada pela investigação da UEFA.

A eleição do presidente Ednaldo Rodrigues na CBF, em 24 de março, reforça um cenário onde clubes e federações não se opõem à direção atual.

O debate sobre o futuro da seleção brasileira é intenso, especialmente com a proximidade da Copa. No entanto, a CBF parece incapaz de promover melhorias efetivas no futebol nacional.

Enquanto a Europa defende a ética e a disciplina, o Brasil enfrenta a realidade de uma “novela mexicana”, sem um técnico que una talentos em um time competitivo. Um título na Copa pode ser a solução para apagar escândalos, mas a necessidade de mudança é crucial.