Virgínia na CPI mostra que marcas precisam migrar da economia da atenção para a de intenção
CPI revela o colapso da lógica da influência nas redes sociais, com Virgínia Fonseca se tornando símbolo de um sistema em crise. A crescente busca por autenticidade e propósito por parte das marcas reflete a transição para a "economia da intenção".
Depoimento de Virgínia Fonseca na CPI sobre apostas esportivas gera polêmica. Milionária de 26 anos se comporta de forma imatura, mostrando o estado atual do mundo digital.
Cenário crítico: Apostas incentivadas por influenciadores como Virgínia são vistas como armadilhas financeiras. Apesar da crítica, não há coercitividade nas apostas.
Virgínia: produto do sistema de influência digital que prosperou durante a pandemia. A busca por atenção transforma influenciadores em figuras milionárias, democratizando lucros anteriormente limitados.
Para Bia Grande, Virgínia encapsula a economia da atenção com seu alcance. Granja destaca a dualidade da CPI: a influenciadora em um lado e a superficialidade política do outro.
Virgínia experimenta perda de seguidores pós-CPI, mas isso representa apenas 0,38% de sua base. Marcas começam a se afastar, priorizando influenciadores com comunidades engajadas.
Desafios da influência: O ambiente saturado gera polêmicas, e a confiança torna-se escassa. A ascensão da IA pode redefinir o papel dos influenciadores, impulsionando a economia da intenção.
Marcas devem adaptar estratégias: focar em dados de intenção, não apenas em alcance. O futuro envolve uma comunicação mais construtiva e transparente.
Conclusão: A passagem de Virgínia pela CPI simboliza uma mudança na lógica de influência. A atenção é finita; a real intenção, se respeitada, gera valor duradouro para consumidores e marcas.