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Visita de Lula a Paris mistura protocolo, amizade com Macron e falas de improviso

Lula recebe homenagens emocionantes em Paris, incluindo um discurso improvisado de 42 minutos e uma proposta de nova palavra para o dicionário francês. O presidente brasileiro é celebrado como "lenda viva" em evento com a comunidade brasileira e autoridades locais.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi homenageado em Paris nesta quinta-feira (5), sentindo-se em casa com gestos da comunidade e autoridades francesas.

Durante discursos no Palácio do Eliseu e na prefeitura de Paris, Lula recebeu uma camisa de futebol, propôs um neologismo e teve a Torre Eiffel iluminada em suas cores.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, o chamou de "lenda viva" em um evento que reuniu 600 convidados, principalmente brasileiros. Lula é cidadão honorário da cidade desde 2020.

O presidente emocionou-se ao encontrar Lélia Salgado e Nalu Paiva, fazendo referência a Sebastião Salgado e ao ex-deputado Rubens Paiva, ambos mortos em eventos trágicos da história do Brasil.

Ele também surpreendeu a ministra da Cultura, Margareth Menezes, pedindo uma apresentação à capela da música "Coração de Estudante".

Seu discurso improvisado de 42 minutos abordou temas desde sua infância até a vida de artistas brasileiros. Ele anunciou a escolha da palavra "multilatéralisme" para debater na Academia Francesa, embora o termo já existisse.

No Eliseu, Lula subiu a escadaria de mãos dadas com a sua esposa, Janja, e com o presidente francês, Emmanuel Macron, falando mais do que ele durante a coletiva de imprensa.

Macron mencionou o papel do Brasil em dialogar sobre a Guerra da Ucrânia, enquanto Lula se comprometeu a apoiar o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul.

Como presentes, Lula recebeu uma camisa do Paris Saint-Germain e ofereceu um banco em forma de tamanduá, cachaças e um quadro do Maracanã.

A homenagem final da noite foi a Torre Eiffel iluminada com as cores do Brasil, embora a chuva tenha afetado a exibição.

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