Você taxaria os seus Fundos Imobiliários?
A possível criação de ETFs de fundos imobiliários promete simplificar o investimento, mas com a condição de pagar imposto sobre os rendimentos. Com isso, investidores devem avaliar a conveniência de abrir mão da isenção em troca de uma gestão mais prática e eficiente.
A tributação dos fundos imobiliários continua a ser uma preocupação para investidores. Recentemente, o governo considerou tributar os fundos, mas articulações estão em andamento para proteger os fundos imobiliários e fiagros dessa tributação, conforme noticiado pelo Valor Investe em 19/03.
A questão é: o que acontece se o investidor decidir pagar imposto de renda sobre os rendimentos voluntariamente? Há uma oportunidade real com a chegada de fundos de índices (ETFs) de fundos imobiliários, que distribuirão rendimentos mensais. A B3 liberou a listagem desse tipo de fundo em 11/03/2025.
Esses ETFs apresentam vantagens, como simplicidade e eficiência, afastando a necessidade de escolher e acompanhar investimentos. Contudo, optar por investir nesse produto implica aceitar a tributação dos rendimentos.
Mas por que os ETFs são tributados enquanto os dividendos são isentos? A Receita Federal considera a distribuição de rendimentos por ETFs como um resgate parcial, assim incide imposto de renda na fonte sobre o lucro, evitando riscos de distribuição de lucros não isentos.
Vale a pena abrir mão da isenção? Investir em ETFs oferece conveniência, eliminando a tarefa angustiante de acompanhar investimentos. O gestor apenas replica um índice, como o IFIX.
Custo da conveniência: Se os rendimentos forem tributados em 20%, simulações com um investimento de R$ 10.000 mostram a diferença em rendimentos entre um FII e um ETF ao longo de um ano, considerando retornos mensais.