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Wajngarten nega à PF ter tentado obter informações de delação de Cid

Fábio Wajngarten se defende de acusações de obstrução de Justiça e nega tentativas de obter informações da delação de Mauro Cid. Investigação envolve também outros advogados ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro em casos de suposta pressão sobre familiares do delator.

Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação Social de Jair Bolsonaro, negou hoje (1º.jul.2025) tentativas de obter informações sobre a delação do tenente-coronel Mauro Cid.

Em depoimento à Polícia Federal, Wajngarten relatou que foi procurado por general Lorena Cid para ajudar na inscrição da neta em competição de hipismo em São Paulo.

As suspeitas ligam Wajngarten a uma investigação por obstrução de Justiça no caso do suposto golpe de Estado em 2022.

Wajngarten afirmou que “repudiou veementemente” as acusações e estuda ações legais por denunciação caluniosa. Após o episódio, não teve mais contato com a família de Cid.

Outros envolvidos no caso incluem:

  • Paulo Cunha Bueno, advogado de Bolsonaro, também depôs à PF.
  • Eduardo Kuntz, advogado de Marcelo Câmara, prestou depoimento.

O inquérito foi aberto a pedido da defesa de Cid, que alega que Kuntz tentou obter informações da filha do militar.

Além disso, os advogados de Cid afirmaram que Wajngarten teria contatado a filha via WhatsApp e que Bueno e Kuntz tentaram persuadir a mãe de Cid na hípica.

Kuntz é investigado por mensagens com Cid sobre a delação, tendo usado uma conta de Instagram em desacordo com a proibição judicial de redes sociais imposta por Alexandre de Moraes.

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