Wall Street aumenta controle sobre o bitcoin graças a fundo da BlackRock

Wall Street está agora moldando o mercado de bitcoin (BTC), que antes era dominado por plataformas offshore. O bitcoin é cada vez mais precificado e conduzido pelo sistema financeiro dos EUA, através de um mercado crescente de opções listadas em bolsa.

O fator central dessa transformação é o iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock. Com US$ 86 bilhões em ativos, tornou-se o maior ETF de bitcoin e impulsionou um mercado de opções vibrante, com o volume aberto de opções vinculadas ao IBIT triplicando este ano, alcançando aproximadamente US$ 34 bilhões.

Instituições estão rapidamente adotando o IBIT, quase dobrando o número de investidores desde o ano passado. Como resultado, o IBIT está gerando a maior parte da atividade entre os ETFs de bitcoin nos EUA, mesmo detendo apenas mais da metade dos ativos disponíveis.

Essa evolução marca uma mudança na arquitetura do mercado cripto, saindo de plataformas offshore para um núcleo regulado. O crescimento do IBIT alimenta um ciclo de liquidez e legitimidade, atraindo mais investidores.

A dinâmica de negociação mostra investidores usando opções de venda para proteção, um comportamento típico de estratégias institucionais. Durante o horário dos EUA, a negociação de bitcoin contra dólar subiu de 41,4% em 2021 para 57,3% atualmente.

• A aquisição da Deribit pela Coinbase, por US$ 2,9 bilhões, ajudará na integração das plataformas, porém limitações estruturais permanecem.
• Um limite regulatório de 25 mil contratos impede o crescimento das estratégias do IBIT no mercado de opções, a menos que a SEC eleve esse teto.
• A Nasdaq propôs aumentar o limite em dez vezes, com a SEC podendo decidir até setembro.

Apesar das limitações, o IBIT se consolidou como a principal porta de entrada de Wall Street para o criptoativo, sinalizando que o bitcoin está sendo integralmente incorporado ao sistema financeiro. Todos os ativos serão digitais, preveem os especialistas.