Wall Street ignora 2ª temporada do ‘Dia da Libertação’
Wall Street se mantém otimista mesmo com as novas ameaças tarifárias de Trump, que reafirma que as tarifas entrarão em vigor em agosto. Mercados focam na possibilidade de acordos comerciais e no impacto mitigado das últimas políticas comerciais do presidente.
Wall Street ignora tarificação de 14 países, com o presidente dos EUA, Donald Trump, reafirmando as tarifas que entrarão em vigor em 1º de agosto, estimadas em US$ 300 bilhões até o final do ano.
O mercado esperava uma postergação das tarifas, mas Trump não concedeu novas prazos. Suas ações têm gerado o apelido 'TACO Trump', manifestando a percepção de incerteza nas políticas tarifárias.
Novas tarifas de 25% a 40% foram enviadas a 14 países, incluindo Japão e Coreia do Sul. Para o economista Paul Krugman, “essas tarifas são realmente muito altas”.
Expectativa de uma nova ofensiva tarifária, com o secretário de Comércio, Howard Lutnick, indicando que entre 15 e 20 cartas adicionais deverão ser enviadas. Trump já destacou que estas são ofertas finais.
Wall Street, por sua vez, permanece otimista, ignorando as ameaças de Trump e apostando em possíveis prazos mais longos para negociações.
Analistas sugerem que o pior das tarifas já pode ter passado, o que é refletido nas recentíssimas altas do mercado de ações. Trump também continua negociando com outros países e sugeriu manter tarifas de 10% sobre produtos da UE.
Além disso, Trump ameaçou aumentar tarifas a até 70% para certos setores, como cobre e farmacêuticos, enquanto celebra lucros com tarifas que já renderam US$ 100 bilhões.
As críticas de Trump ao Brics destaca que países aliados do grupo enfrentarão tarifas de 10%. O presidente brasileiro, Lula da Silva, respondeu afirmando que o grupo é aberto a novos membros.
Trump insinuou que a abordagem do Brics é uma ameaça ao dólar, que acumula uma desvalorização de mais de 10% em 2023, sua maior pecha em anos. A política tarifária e a sanção severa dos EUA têm gerado incerteza entre investidores sobre a moeda americana.
Analistas acreditam que a relação entre EUA e Brasil não mostra sinais de avanço imediato, com a possibilidade de que o clima não mude significativamente no futuro.