HOME FEEDBACK

Wall Street sinaliza novos riscos do uso de IA, de alucinações a crimes

Bancos de Wall Street alertam sobre os crescentes riscos da inteligência artificial, incluindo instabilidades em sistemas e novas normas regulatórias. À medida que adotam a tecnologia, as instituições enfrentam desafios em segurança cibernética e na retenção de talentos qualificados.

Bancos de Wall Street estão alertando investidores sobre novos riscos da inteligência artificial (IA), incluindo "alucinações" do software e ameaças de cibercriminosos. Essas preocupações podem exigir mudanças nas leis globais sobre IA.

Os principais riscos incluem:

  • Modelos de IA falhos ou não confiáveis;
  • Aumento da competição por talentos;
  • Novas regulamentações que restringem o uso de IA.

O JPMorgan destacou o potencial de "deslocamento da força de trabalho", afetando a moral e a retenção de equipes. Se não se adaptarem, os bancos correm o risco de perder clientes e negócios.

Ben Shorten, da Accenture, enfatiza a importância de ter governança adequada para a implementação segura da IA. Bancos como Citigroup e Goldman Sachs mencionaram riscos de resultados ineficazes, falta de dados precisos e desafios na privacidade de dados.

A Lei de Inteligência Artificial da UE, em vigor em 2024, traz novas regras que impactam bancos com operações na região. Shorten alertou sobre a incerteza regulatória nos EUA.

Além disso, a adoção crescente da IA pelos bancos está sendo acompanhada por cibercriminosos, que se tornam mais sofisticados. Um estudo da Accenture revelou que 80% dos executivos de segurança cibernética acreditam que a IA generativa está capacitando os criminosos mais rapidamente do que os bancos podem responder.

Segundo Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, a IA pode ser o maior desafio enfrentado pelo banco, comparando seu impacto ao da máquina a vapor. Seu uso se intensifica, exigindo responsabilidades e controle adequados.

As instituições financeiras estão implementando uma combinação de ferramentas de IA próprias e externas, buscando melhorar a eficiência e atender melhor seus clientes.

Leia mais em folha