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Waller, do Fed, defende redução nos juros em setembro e diz apoiar cortes nos próximos 3 a 6 meses

Waller sugere uma redução moderada nas taxas de juros em setembro, alertando sobre riscos no mercado de trabalho. A decisão dependerá dos resultados do relatório de empregos de agosto, que podem influenciar a política monetária futura.

Christopher Waller, diretor do Federal Reserve (Fed), mostrou-se favorável à redução das taxas de juros em setembro. Ele indicou que o ritmo de flexibilização monetária pode ser mais agressivo, dependendo do relatório de empregos de agosto.

Waller afirmou que a política monetária está moderadamente restritiva, com a taxa dos Fed funds entre 4,25% e 4,50%. Ele não vê necessidade de um corte maior que 0,25 ponto percentual em setembro, a menos que o relatório mostre uma deterioração significativa.

As declarações foram feitas em evento do Clube Econômico de Miami. Waller, que é um dos candidatos à presidência do Fed em maio, havia defendido a flexibilização das condições monetárias anteriormente e votou a favor de um corte nos juros na última reunião.

Ele argumentou que, mesmo com a inflação subjacente próxima da meta, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) não deve esperar uma deterioração do mercado de trabalho para reduzir a taxa básica. Waller acredita que agora a situação é ainda mais convincente para realizar essa ação.

No que diz respeito ao mercado de trabalho, ele observou que a taxa de desemprego de 4,2% não reflete a demanda real. Ele também mencionou uma pressão de alta na inflação em julho, mas considera que a inflação subjacente deverá continuar próxima de 2% sem os efeitos das tarifas comerciais.

Waller concluiu afirmando que a política monetária deve ser mais acomodatícia e que espera apoiar novos cortes nos juros nos próximos três a seis meses, conforme os dados disponíveis.

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