Walmart alerta que tarifas vão gerar preços mais altos, apesar da trégua entre EUA e China
Walmart prevê aumento nos preços devido à guerra comercial, mesmo após acordo entre EUA e China. CEO destaca pressão das tarifas sobre margens e orienta clientes a se prepararem para ajustes no valor dos produtos.
Walmart alerta sobre aumento de preços devido a tarifas comerciais, mesmo após acordo entre EUA e China.
O maior varejista do mundo, Walmart, afirma que o recente acordo para cortar tarifas não é suficiente para evitar futuros aumentos de preços.
Produtos importados do exterior representam um terço das vendas nos EUA, colocando a empresa em uma posição vulnerável na guerra comercial de Donald Trump com a China e o México.
O acordo recente inclui um corte temporário nas tarifas por 90 dias, reduzindo as taxas sobre importações chinesas de 145% para cerca de 40%.
Doug McMillon, CEO do Walmart, destacou que as tarifas elevadas e margens estreitas do varejo dificultam a absorção de custos.
No primeiro trimestre, o Walmart apresentou um aumento de 4,5% nas vendas comparáveis, superando as expectativas de 3,7%.
As ações subiram 2,14% no pré-mercado, enquanto a empresa manteve a previsão de crescimento de 3 a 4% nas vendas líquidas.
O Walmart se tornou o primeiro grande varejista a relatar resultados após os anúncios de tarifas, enquanto a Amazon também expressou preocupações sobre o impacto das tarifas em seus lucros.
- Receita trimestral: US$ 165,6 bilhões, aumento de 2,5% em relação ao ano anterior.
- Lucro líquido: US$ 4,6 bilhões, queda de 12,6%.
- Vendas de comércio eletrônico: aumento de 22% ano a ano.
O cenário da guerra comercial fez compradores apressarem compras, distorcendo a demanda do consumidor.