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World Liberty Financial, da família Trump, discutiu criação de 'stablecoin' e projetos cripto com a Binance

As negociações entre a World Liberty Financial e a Binance podem representar um aumento no envolvimento da família Trump no setor de criptomoedas. A proposta inclui o desenvolvimento de uma stablecoin e discussões sobre a participação da World Liberty na filial da Binance nos EUA.

World Liberty Financial, ligada à família Trump, pode negociar com a Binance, a maior plataforma de criptoativos do mundo. As conversas incluem a possibilidade de desenvolver uma stablecoin com a Binance.

O fundador da Binance, Changpeng Zhao, se declarou culpado por falhas em controles antilavagem de dinheiro, permitindo uso por grupos terroristas. Em 2023, Zhao pagou multa de US$ 4,3 bilhões e foi libertado após cumprir quatro meses em casa de recuperação.

A família Trump já discutiu a possibilidade de adquirir participação na Binance.US. Zhao, após deixar sua posição como CEO, afirmou que não discutiu acordos com ninguém e permanece um jogador central no setor cripto, com patrimônio de US$ 36,9 bilhões.

Em setembro de 2024, Donald Trump promoveu a World Liberty, que pretende desenvolver uma plataforma de criptoativos. A empresa já vendeu US$ 300 milhões em tokens, dos quais a família Trump recebe 75% da receita líquida. Trump, reavaliando sua posição sobre criptomoedas, prometeu fazer dos EUA a "capital cripto do planeta".

No entanto, a relação com a Binance levanta preocupações sobre conflitos de interesse, dado que a administração Trump revisa a regulamentação dos criptoativos. As investigações sobre a Binance incluem alegações de que a plataforma permitiu transações ilegais e transações com o Irã.

A Binance enfrenta investigações em vários países, incluindo França e Nigéria, por questões de lavagem de dinheiro e impostos. Apesar das dificuldades regulatórias, a empresa permanece como líder de mercado, responsável por mais da metade das transações de criptomoedas.

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