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Xerife diz que não houve crime em caso de homem negro agredido por policiais na Flórida

Xerife de Jacksonville defende policiais envolvidos no espancamento de jovem negro e promete investigação. Advogados e ativistas reclamam de abusos e pedem responsabilização.

Xerife T. K. Waters, de Jacksonville, afirmou que os policiais que espancaram William McNeil Jr. não cometeram crimes durante a abordagem, que aconteceu por causa de faróis apagados. O vídeo do incidente viralizou, gerando uma investigação pela polícia fluminense após a repercussão.

Waters reconheceu o uso excessivo da força e descreveu a situação como horrível, mas pediu cautela nas conclusões. Segundo ele, as imagens não mostram todo o ocorrido. Os policiais tentaram, sem sucesso, que McNeil saísse do carro.

A abordagem ocorreu em fevereiro, mas as imagens foram divulgadas recentemente. McNeil foi abordado enquanto dirigia sem os faróis acesos e defendeu-se, argumentando que outros motoristas estavam na mesma situação.

Após pedir um supervisor, os policiais quebraram a janela do carro, agrediram McNeil e o retiraram à força. Ele foi imobilizado e agredido novamente no chão. O xerife informou que a Promotoria concluiu que não houve violação da lei penal pelos oficiais.

O policial responsável pelo primeiro soco, D. Bowers, será afastado durante as investigações. Os advogados de McNeil e ativistas dos direitos civis, como Harry Daniels e Ben Crump, condenaram a violência e pediram a demissão dos envolvidos.

O senador Shevrin Jones classificou a abordagem como inaceitável e racista, e o movimento Black Lives Matter também criticou o episódio. Após o contrato de advogados por McNeil, o xerife declarou que não comentar mais sobre o caso por conta de um possível processo judicial.

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