Xiaomi planeja vender carro elétrico na Europa até 2027 em desafio à Tesla e BYD
A Xiaomi se prepara para entrar no mercado europeu de veículos elétricos até 2027, visando competir diretamente com gigantes como Tesla e BYD. A empresa, que já viu crescimento significativo em sua divisão de EVs na China, enfrenta desafios regulatórios e tarifas elevadas para exportar seus modelos para o continente.
A Xiaomi planeja vender seu primeiro veículo elétrico na Europa até 2027, visando competir com a Tesla e a BYD.
O presidente Lu Weibing destacou esses planos após um aumento de 31% na receita trimestral, impulsionado pelo lançamento do segundo veículo elétrico e combatendo a queda nas vendas de smartphones.
A empresa enfrenta tarifas punitivas na Europa que podem chegar a 48%, devido a subsídios estatais injustos, assim como tarifas de 100% nos EUA.
Apesar disso, a demanda pelo SUV YU7, lançado em junho, está motivando um investimento de US$ 10 bilhões na área de veículos elétricos. O objetivo é entrar no ranking das cinco maiores montadoras do mundo em 15 a 20 anos.
A receita da Xiaomi atingiu 116 bilhões de yuans (US$ 16,2 bilhões) no último trimestre, mas as vendas de smartphones caíram 2,1%.
A divisão de veículos elétricos teve perdas de 300 milhões de yuans, mas espera-se que se torne lucrativa no segundo semestre de 2023.
Em um contexto de desvalorização das ações, a Xiaomi está investindo US$ 7 bilhões em semicondutores e desenvolvendo um chip de 3 nanômetros para novos dispositivos.
Em resumo, a Xiaomi busca expandir Boldamente no setor de veículos elétricos enquanto enfrenta desafios em seu negócio principal de smartphones.