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XP vê interesse maior de “gringos” em ações ligadas ao Brasil; 2 nomes mais debatidos

A alta no interesse internacional por ações brasileiras aponta para oportunidades em empresas como Marcopolo e Randoncorp, mesmo em meio a preocupações com ciclos de mercado. A análise da XP Investimentos revela um ambiente favorável, mas exige cautela quanto ao impacto das taxas de juros e condições globais.

XP Investimentos registrou um aumento do interesse internacional em ações brasileiras, especialmente por conta da possível queda nas taxas de juros domésticas.

As empresas Marcopolo (POMO4) e Randoncorp (RAPT4) se destacaram nas reuniões com investidores nos EUA, com foco em “risco x retorno”.

  • Marcopolo (POMO4): Atraiu atenção devido à liquidez recente. Muitos investidores se preocupam com o pico do ciclo de ônibus no Brasil, mas a XP discorda, apontando que ainda há espaço para aumento na exposição estrangeira.
  • Randoncorp (RAPT4): Vista como uma oportunidade após a desvalorização. Investidores esperam por sinais concretos, como juros mais baixos e recuperação do setor agro.
  • WEG (WEGE3): Gera opiniões divididas. Apesar de não ser vista como uma forma direta de exposição ao ciclo de juros, mantém fundamentos sólidos, mas a valorização do real e incertezas globais pesam sobre o crescimento.
  • Suzano (SUZB3): Valuation atrativo, mas há dúvidas sobre a recuperação de preços da celulose devido à oferta na China.
  • Gerdau (GGBR4): Preferida à Vale (VALE3) devido à forte exposição aos EUA e expectativas de menor necessidade de investimentos.
  • Vale (VALE3): Enfrenta ceticismo devido à demanda por aço na China e incertezas sobre projetos.
  • Embraer (EMBR3): Destacada por um forte momento operacional e novos pedidos.
  • Klabin (KLBN11): Considerada como alternativa à Suzano, com menor exposição à China e potencial de recuperação.
  • Aura (AURA33): Crescimento no interesse estrangeiro impulsionado pelo cenário de inflação global e desdolarização.
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