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Yamandú Orsi elogia Brics, quer modernizar Mercosul e não reconhece Maduro

Yamandú Orsi, novo presidente do Uruguai, busca diálogo e modernização do Mercosul, enquanto reflete sobre a ausência de Pepe Mujica e os desafios da esquerda na América Latina. Em entrevista, ele defende a importância de projetos coletivos e a continuidade das relações entre Uruguai e Argentina, apesar das diferenças políticas.

Yamandú Orsi, 58 anos, faz quatro meses que é Presidente do Uruguai.

Historiador discreto, busca não se envolver em polêmicas globais e promove diálogo com diversas lideranças.

Próximo de Lula, participou da cúpula do Brics no Rio. Defende a modernização do Mercosul e critica as eleições na Venezuela, considerando-as fraudulentas.

  • Sobre Pepe Mujica: Sua morte é uma grande perda para a esquerda uruguaia.
  • Orsi reafirma seu compromisso em combater a desigualdade social.
  • Aprendeu com Mujica sobre a importância da negociação política.

Desafios da esquerda: Focar menos nas lideranças pessoais em países como Brasil e Argentina.

No Uruguai, existe uma cultura política que mantém diálogo e alternância entre partidos.

Relações Uruguai-Argentina são boas, apesar das diferenças políticas. Orsi interagiu com Javier Milei na cúpula do Mercosul.

Venezuela: Reativação dos serviços consulares, mas sem reconhecimento das recentes eleições.

Brics: Orsi destacou a relevância do bloco e a intenção de avançar em relações comerciais.

Mercosul: Prefere a modernização em vez de rigidizações, mostrando otimismo sobre futuros acordos comerciais.

Sobre China: O diálogo já acontece independentemente da presidência brasileira do Mercosul.

Orsi, ex-governador de Canelones e professor de história, foi escolhido pela Frente Ampla para a presidência em 2024, com apoio de Mujica.

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