Zema defende anistia a Bolsonaro para ‘pacificar o Brasil’
Zema defende anistia a Bolsonaro e critica perseguições políticas à direita. Governador mineiro se posiciona sobre polarização e possíveis candidaturas para 2026.
Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) defendeu, em entrevista ao programa Roda Viva, a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelas acusações de tentativa de golpe. Zema afirmou que o Judiciário persegue políticos de direita e acredita na união desses candidatos no segundo turno das eleições presidenciais de 2026.
O governador questionou a falta de anistia similar a que foi dada a assassinos e sequestradores no passado. Ele destacou que a atual perseguição aos políticos de direita é evidente, mencionando a situação de outros casos de corrupção relacionados à esquerda.
Sobre o 8 de Janeiro, Zema considerou como manifestação e não tentativa de golpe, explicando que não houveram apoios das Forças Armadas ou milícias, embora tenha reconhecido uma possível "idealização" do ato.
Em relação às pessoas em situação de rua, Zema comparou suas condições a carros estacionados em locais proibidos, propondo que se busquem soluções eficazes para tratar esse problema social.
O governador negou que a direita esteja dividida para a eleição de 2026, enfatizando que a presença de mais candidatos pode fortalecer a votação em seus respectivos estados. Ele citou outros governadores como possíveis concorrentes e reafirmou que sua candidatura está mantida independentemente da decisão de Tarcísio de Freitas.
Zema classificou os ataques da família Bolsonaro como “infelizes” e se colocou como compreensivo quanto à situação emocional deles durante o julgamento de Jair Bolsonaro. Ele buscou distanciar sua relação com o ex-presidente, embora reconhecesse Bolsonaro como um importante líder da direita no Brasil.
Além disso, Zema reafirmou seu desejo de que o Brasil saia do Brics e criticou as tarifas impostas pelos EUA, argumentando que elas resultam de posições antiamericanas do presidente Lula.