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Zema diz que sanções de Trump contra Moraes são corretas e que Lula 'deu todos os motivos' para retaliação dos EUA

Romeu Zema lança sua pré-candidatura à Presidência e admite a possibilidade de não contar com o apoio de Jair Bolsonaro. Em entrevista, ele destaca propostas polêmicas e critica o governo atual, enquanto reafirma seu compromisso com a candidatura, independentemente das alianças políticas.

Pré-candidatura de Romeu Zema à Presidência

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anuncia sua pré-candidatura à Presidência em 2026, mas admite a possibilidade de não contar com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em entrevista à BBC News Brasil, Zema enfatizou que, em 2026, a direita pode apresentar múltiplos candidatos e que, mesmo sem Bolsonaro, seguirá firme com sua candidatura: "Estaremos juntos no segundo turno".

O Partido Novo corre o risco de não eleger os 13 deputados federais necessários para evitar a cláusula de barreira, tendo apenas cinco atualmente. Sua candidatura visa atrair votos e evitar a extinção do partido.

Apesar de 61% dos eleitores rejeitarem candidatos que prometam anistia a Bolsonaro, Zema afirmou: "Não estou à procura de voto, estou à procura de solução". Ele também criticou o "tarifaço" dos EUA e defendeu sanções contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Durante a entrevista, Zema apresentou propostas polêmicas, como:

  • Proibição de dormir em vias públicas para pessoas em situação de rua.
  • Desmame da Zona Franca de Manaus e mudanças no Bolsa Família.
  • Reforma do Imposto de Renda com maior taxação para os ricos.
  • Ampliação da pejotização na CLT.

O governador declarou um patrimônio de quase R$ 130 milhões e se propôs a criar incentivos para que beneficiários do Bolsa Família aceitem empregos formais.

Zema demonstrou apoio à ação contra o crime organizado e considerou colaboração internacional contra o PCC (Primeiro Comando da Capital) para combater o terrorismo.

Embora tenha defendido a remoção de moradores de rua e a correção de salários de secretários, sua visão para a democracia e a administração pública foram questionadas, especialmente após seus comentários sobre a ditadura militar.

Ao final, Zema reafirmou sua crença na democracia e na necessidade de um governo transparente e responsável.

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