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Zerado em Nubank e comprado na Corona: as mudanças no portfólio de Buffett

Warren Buffett reduz suas participações em instituições financeiras e mantém uma estratégia conservadora de investimentos. Apesar das quedas de mercado, a Berkshire Hathaway acumula quase US$ 350 bilhões em caixa e realiza aquisições seletivas.

A Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, não fez grandes aquisições durante a queda do mercado que antecedeu a guerra comercial de Donald Trump. Em vez disso, a empresa reduziu ou vendeu suas participações em instituições financeiras no primeiro trimestre.

No último ano como CEO, Buffett saiu de sua posição no Citigroup e reduziu ações da Capital One Financial e do Bank of America. Atualmente, ele possui 8,3% do BofA e não é mais o maior acionista.

A Berkshire também se retirou da participação no Nubank, que valorizou suas ações em 46% desde a abertura de capital.

Buffett, que acumulou quase US$ 350 bilhões em caixa, se absteve de grandes aquisições. Na reunião anual, afirmou que a recente queda do mercado “na verdade não foi nada” e que esteve “bem perto” de gastar US$ 10 bilhões em um negócio.

As ações da Berkshire tiveram ganho de mais de 11% este ano, enquanto o S&P 500 subiu menos de 1%.

Buffett aumentou sua participação na Constellation Brands para 6,6% e adquiriu mais ações da Sirius XM Holdings e da Occidental Petroleum.

Além disso, a empresa pediu tratamento de confidencialidade à SEC, omitindo uma participação em seu relatório. A participação na Apple permaneceu inalterada, sendo a mais valiosa do portfólio.

Buffett planeja deixar o cargo de chairman no final do ano, tendo transformado a Berkshire em uma empresa avaliada em mais de US$ 1,1 trilhão.

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